Março Azul-Marinho: conscientização sobre o câncer colorretal

Março Azul-Marinho é um símbolo de esperança e luta contra o câncer colorretal. Este mês dedicado à conscientização desempenha um papel crucial na disseminação de informações sobre uma doença que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. O azul-marinho representa a seriedade da causa, enquanto o mês de março é uma oportunidade para educar, inspirar a ação e apoiar aqueles que lutam contra o câncer colorretal.

Sobre o câncer colorretal

O câncer colorretal é a segunda principal causa de morte relacionada ao câncer no mundo. No Brasil, de acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), é o terceiro câncer mais comum em homens – é superado pelo de próstata e pulmão – e o segundo em mulheres – o de mama lidera.

Ainda segundo o Inca, em 2022 houve 45.630 casos, sendo 21.970 homens e 23.660 mulheres.

O câncer colorretal pode se desenvolver silenciosamente ao longo dos anos, muitas vezes sem sintomas visíveis nos estágios iniciais. No entanto, quando diagnosticado precocemente, as chances de tratamento bem-sucedido aumentam significativamente.

Sintomas e fatores de risco

Sintomas:

Sangramento retal;
Mudanças no hábito intestinal, por exemplo diarreia ou constipação persistente;
Constipação intestinal;
Alteração na forma das fezes (fezes muito finas e compridas);
Dor abdominal persistente;
Anemia;
Massa palpável;
Fadiga inexplicável.

*Alguns sintomas podem ser confundidos com doenças benignas – como, por exemplo, hemorróidas, doenças inflamatórias intestinais e úlcera gástrica. Por isso, é fundamental o acompanhamento médico para investigação e tratamento adequado.

Fatores de risco

Histórico familiar de câncer colorretal;
Idade avançada (igual ou acima de 50 anos);
Dieta rica em gordura e pobre em fibras;
Ingestão excessiva de carne vermelha e carnes processadas;
Sobrepeso e obesidade;
Sedentarismo;
Tabagismo.

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Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico precoce é fundamental para o tratamento bem-sucedido do câncer colorretal. Os exames de triagem, como colonoscopia e teste de sangue oculto nas fezes, são essenciais para detectar precocemente quaisquer alterações no cólon ou reto. O tratamento varia de acordo com o estágio da doença e pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou uma combinação de tratamentos.

Os tipos de câncer colorretal

Existem vários tipos de câncer colorretal, que são classificados de acordo com as células onde se originam e a forma como se comportam. Os principais tipos de câncer colorretal incluem:

Adenocarcinoma: é o tipo mais comum de câncer colorretal, representando mais de 95% dos casos. Ele se desenvolve a partir das células glandulares que revestem o interior do cólon e do reto. O adenocarcinoma pode crescer lentamente ao longo do tempo e geralmente é tratável quando diagnosticado precocemente.
Carcinoma de células escamosas: desenvolve-se a partir das células escamosas que revestem o interior do cólon e do reto. É pouco comum e geralmente está associado a lesões pré-cancerígenas, como, por exemplo, pólipos escamosos.
Carcinoma de células transicionais: desenvolve-se a partir das células transicionais, que são encontradas na camada interna do trato urinário e podem se espalhar para o cólon e o reto. É um tipo raro de câncer colorretal.
Sarcoma: os sarcomas colorretais, tipo muito raro, desenvolvem-se a partir de tecidos moles, como músculos, gordura ou tecido conjuntivo, que estão presentes no cólon e no reto.
Linfoma: os linfomas colorretais se desenvolvem a partir das células do sistema linfático encontradas no cólon e no reto. Eles são raros e podem ser classificados como linfoma de Hodgkin ou linfoma não-Hodgkin.

É importante entender que o adenocarcinoma é de longe o tipo mais comum de câncer colorretal e é geralmente o foco principal dos esforços de diagnóstico, tratamento e prevenção. No entanto, é importante reconhecer que existem outros tipos menos comuns que também requerem atenção médica especializada.